A exatamente um mês do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado nos dias 22 e 23 de outubro, alunos das escolas públicas estaduais afetadas pela greve dos professores não se sentem preparados e tentam recuperar os 65 dias letivos perdidos. Enquanto isso, estudantes de instituições particulares estão a todo vapor, com aulas de reforço e simulados desde o início do ano.
Segundo balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), 11 escolas estão totalmente sem aulas e 662 parcialmente paralisadas. A unidade onde Izabela Cristina Carvalho, 18, estudava desde os 5 anos, a Helena Guerra, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, entrou em greve no dia 8 de junho.
Em agosto, após dois meses sem aula, Izabela resolveu mudar para uma instituição particular, a Copec, onde paga mensalidade de R$ 268. "Estou estudando bastante, mas acho difícil recuperar o conteúdo perdido. Quem vem se preparando desde o início do ano vai estar bem à frente", diz a jovem, que também se matriculou num curso preparatório.
Com os prejuízos da greve, uma das medidas adotadas pelo governo foi a contratação de professores substitutos. No colégio Estadual Central, na capital, as turmas do 3º ano noturno retomaram às atividades com os temporários, mas os alunos da manhã continuam sem aula. "Estou estudando em casa. Mesmo que o turno da manhã voltasse agora, não seria a mesma coisa, pois os substitutos não estão preparados e não conhecem a turma", afirmou a estudante Júlia Raffo, 16.
Nas escolas particulares, estudantes como Letícia Santos, 17, contam com aulas de reforço aos sábados, simulados semanais, monitorias e plantões para tirar dúvidas. Ela estuda no colégio Bernoulli - 4º lugar no ranking nacional do Enem. Sua única preocupação é passar no curso de medicina. "Em três dias da semana, fico o dia inteiro na escola", afirma.
O diretor pedagógico do colégio Santo Antônio, Jacir Farias, acredita que ter um quadro de professores capacitados e valorizados é essencial na preparação dos alunos. O Santo Antônio ficou em 5º lugar na avaliação do Enem.
Desde que foi criada a LDB (Lei da desvaloriração da Educação Básica), os alunos das escolas públicas foram os mais prejudicados. Aqui em MG, com a criação dos CBCs algumas turmas não tem aula de física , química, história, alem disso alguns conteúdos tiveram redução do numero de aulas (química e física por exemplo, antes eram 3 aulas e agora são somente 2 aulas semanais (pois eles foram separados por áreas), enquanto nas escolas particulares, os alunos tem de 4 a 5 aulas semanais.E o ENEM cobra todas as áreas. Portanto, não é só a greve que prejudica aos alunos. Quem prejudica são esses governos , com projetos mirabolantes e projetos ridículos.
Segundo balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), 11 escolas estão totalmente sem aulas e 662 parcialmente paralisadas. A unidade onde Izabela Cristina Carvalho, 18, estudava desde os 5 anos, a Helena Guerra, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, entrou em greve no dia 8 de junho.
Em agosto, após dois meses sem aula, Izabela resolveu mudar para uma instituição particular, a Copec, onde paga mensalidade de R$ 268. "Estou estudando bastante, mas acho difícil recuperar o conteúdo perdido. Quem vem se preparando desde o início do ano vai estar bem à frente", diz a jovem, que também se matriculou num curso preparatório.
Com os prejuízos da greve, uma das medidas adotadas pelo governo foi a contratação de professores substitutos. No colégio Estadual Central, na capital, as turmas do 3º ano noturno retomaram às atividades com os temporários, mas os alunos da manhã continuam sem aula. "Estou estudando em casa. Mesmo que o turno da manhã voltasse agora, não seria a mesma coisa, pois os substitutos não estão preparados e não conhecem a turma", afirmou a estudante Júlia Raffo, 16.
Nas escolas particulares, estudantes como Letícia Santos, 17, contam com aulas de reforço aos sábados, simulados semanais, monitorias e plantões para tirar dúvidas. Ela estuda no colégio Bernoulli - 4º lugar no ranking nacional do Enem. Sua única preocupação é passar no curso de medicina. "Em três dias da semana, fico o dia inteiro na escola", afirma.
O diretor pedagógico do colégio Santo Antônio, Jacir Farias, acredita que ter um quadro de professores capacitados e valorizados é essencial na preparação dos alunos. O Santo Antônio ficou em 5º lugar na avaliação do Enem.
Desde que foi criada a LDB (Lei da desvaloriração da Educação Básica), os alunos das escolas públicas foram os mais prejudicados. Aqui em MG, com a criação dos CBCs algumas turmas não tem aula de física , química, história, alem disso alguns conteúdos tiveram redução do numero de aulas (química e física por exemplo, antes eram 3 aulas e agora são somente 2 aulas semanais (pois eles foram separados por áreas), enquanto nas escolas particulares, os alunos tem de 4 a 5 aulas semanais.E o ENEM cobra todas as áreas. Portanto, não é só a greve que prejudica aos alunos. Quem prejudica são esses governos , com projetos mirabolantes e projetos ridículos.
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