Blogs a serem seguidos

Blogs e sites a serem seguidos:
Prof. Carlos Roberto Lacerda ------------------ Sind UTE MG -------------------- SEE/MG
Blog Beatriz Cerqueira --------------------------- Greve dos Profs --------------- Contracheque
Blog do Prof Robson Camilo -------------------- Estudar faz bem ---------------

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Video sobre o piso

Veja este vídeo sobre o piso:
http://www.youtube.com/user/wenceslau1916

Professores estaduais decidem que greve continua em Minas

Publicação: 31/08/2011 17:00 Atualização: 31/08/2011 17:02

 
Os professores estaduais decidiram, mais uma vez, pela continuidade da greve em Minas Gerais. Há 85 dias longe das salas de aula, cerca de 9 mil profissionais da educação participaram de uma reunião na tarde desta quarta-feira no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O grupo deve seguir em passeata pela capital. Nos últimos protestos, os manifestantes se  concentraram em locais que só foram definidos durante a caminhada, portanto, os motoristas devem ficar atentos à  movimentação. Militares do 1º Batalhão, e dos batalhões de Trânsito e Eventos, além de agentes da BHTrans vão acompanhar o protesto.

Em reunião com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), nesta quarta-feira na sede do Ministério Público de Minas Gerais, o governo de Minas propôs um piso salarial de R$ 712 como vencimento básico para os professores da rede estadual. Com esse valor, o governo afirma que cumpre o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), em acordo com a Lei Federal 11.738, que regulamenta o salário de R$ 1.187 para servidores que exercem 40 horas semanais. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (SEE), como os professores de Minas trabalham 24 horas semanais, a regra prevê a proporcionalidade do salário. Conforme o sindicato, atualmente o governo paga o piso de R$ 369.

Governo apresenta proposta para acabar com paralisação parcial de professores

Governo apresenta proposta para acabar com paralisação parcial de professores

  Proposta prevê aplicação do valor de R$712 para professores que recebem vencimento básico

Em reunião na sede do Ministério Público Estadual, na manhã desta quarta-feira (31), o Governo de Minas apresentou a representantes do Sind-UTE/MG proposta de aplicação do valor de R$ 712,20 para os professores da educação que têm Vencimento Básico (VB) menor que esse montante, a partir de janeiro de 2012. Com isso, o governo atende ao entendimento do que é estabelecido em acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que ainda não é definitivo, que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho. Como em Minas os professores da educação básica têm uma jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.

"Portanto, a paralisação, que é parcial e tantos prejuízos tem causado aos alunos e a suas famílias, deixa de ter razão de existir”, afirma a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, que representou o governo na reunião, ao lado da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e do secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro. Pelo lado do SindUTE/MG participaram a coordenadora-geral Beatriz Cerqueira e outros quatro representantes. A reunião foi conduzida pelo procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Alceu Torres Marques, e contou também com a intermediação da coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa da Educação, Maria Elmira do Amaral Dick, além da presença de promotores da Infância e Juventude e Administrativos, todos do Ministério Público Estadual.

De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), a adoção do valor de R$ 712,20 como Vencimento Básico para os 153 mil servidores que optaram pela carreira antiga implicará em um impacto financeiro adicional na folha de pagamento da Educação.

No entendimento da coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa da Educação, Maria Elmira do Amaral Dick, "a proposta do Governo de Minas cumpre o estabelecido no acórdão do STF". Em outras palavras, de acordo com Maria Elmira Dick, a proposta apresentada pelo Governo do Estado vai pagar o piso nacional da educação.

"Gostaria de ressaltar que a paralisação já causa danos irreparáveis. Proponho que as negociações se mantenham abertas, mas a greve seja encerrada. Vamos manter uma agenda de reuniões, intermediadas pelo MPE e com a presença da Assembleia Legislativa para estudar as possibilidades de avanço para a carreira", sugeriu o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Alceu Torres Marques.

A proposta de reuniões para o estudo de avanços na carreira da Educação, apresentada pelo procurador-geral, foi aceita pelos representantes do Governo de Minas.

Abertura e responsabilidade

A secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, informou ainda que o Governo do Estado estará aberto a fazer melhorias na tabela de vencimentos dos servidores que optarem pelo regime antigo, mas que isso só será possível se houver complementação financeira por parte do Governo Federal. “Chegamos no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Por isso, o governador Antonio Anastasia já está fazendo gestões junto ao Governo Federal para que sejam liberados recursos que viabilizem melhoras nas tabelas", afirma.

Na reunião intermediada pelo Ministério Público, as secretárias Renata Vilhena e Ana Lúcia Gazzola e o Secretário Danilo de Castro reiteraram que o Governo de Minas considera o regime de subsídio muito mais adequado e transparente, além de ser mais vantajoso para os servidores. Por isso, nos próximos dias será enviado Projeto de Lei à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com as propostas de aprimoramento anunciadas há duas semanas, como o reposicionamento na tabela de subsídio, de acordo com o tempo de efetivo exercício de cada servidor na carreira.

A despeito disso, nesse mesmo Projeto de Lei, o Governo de Minas vai abrir a possibilidade para que os servidores que optaram pelo regime de subsídio e que, ao fazerem as contas, considerarem que é mais vantajoso retornar ao regime antigo, possam fazê-lo. “Este é um governo democrático, que sempre esteve aberto à negociação e que prima pelo respeito à lei. Não queremos que ninguém se sinta prejudicado e defendemos que todos estejam livres para fazer as suas escolhas”, afirmou a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.


Professores votam nesta quarta-feira proposta do governo de Minas

31/08/2011 14h25 - Atualizado em 31/08/2011 14h32

Professores votam nesta quarta-feira proposta do governo de Minas

Governo ofereceu R$ 712,20 como o menor vencimento básico.
Após reunião para tentar acordo, sindicato disse que proposta é ruim.

Em reunião na sede do Ministério Público Estadual de Minas Gerais, nesta quarta-feira (31), o governo ofereceu proposta no valor de R$ 712,20 para os professores da educação que têm vencimento básico menor que este montante, a partir de janeiro de 2012. A proposta vai ser votada em assembleia do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), ainda nesta quarta, em Belo Horizonte.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, com isso, o governo atende ao Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho.
A secretaria justifica que, como em Minas, os professores da educação básica têm uma jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.

Ao término da reunião no Ministério Público, a coordenadora-geral do SindUTE-MG, Beatriz Cerqueira, avaliou a proposta como ruim, porque representa um achatamento do salário da categoria. Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde o dia 8 de junho.
O sindicato reivindica piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. O valor defendido segue cálculo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE). Mas, para tentar colocar fim à greve, o sindicato já havia informado que admitiria discutir o piso de R$ 1.187, estabelecido pelo Ministério da Educação.

A assembleia dos servidores da educação está prevista para começar às 15h desta quarta-feira (31) no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Servidores fazem protesto em frente ao Ministério Público (Foto: Reprodução TV Globo) 
Servidores fazem protesto em frente ao Ministério
Público
 
Reunião no Ministério Público
Representantes dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais e do governo se reuniram das 11h às 13h30 desta quarta-feira (31), em Belo Horizonte, para discutir a greve da categoria. A reunião foi fechada na sede do Ministério Público Estadual.
Participam da reunião o procurador-geral de Justiça de Minas, Alceu Torres Marques; o secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro; a secretária de Planejamento, Renata Vilhena; a secretária de Educação Ana Lúcia Gazzolla; e quatro representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), incluindo a coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira.
Servidores de várias cidades do estado aguardaram do lado de fora do prédio do Ministério Público e fizeram um protesto. Eles colocaram cadeiras em uma faixa da Avenida Álvares Cabral e fecharam o trânsito para motoristas que seguiam em direção à Avenida Raja Gabaglia. Por volta das 13h, os manifestantes se dispersaram.

Olha a cara do novo traidor.

Veja mais um traidor do movimento grevista.

Se o governo de MG não tem dinheiro para pagar R$ 712,00 de vencimento básico para os professores (pouco mais de 1 salário mínimo) então PEDE PRÁ SAIR. VAI EMBORA PQ INCOMPETÊNCIA ESTÁ SOBRANDO.

FARINHA DO MESMO SACO (PODRE).............

Ministério da Educação concorda com contratação de professores substitutos devido à greve em Minas
O ministro da educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (31) que apoia a decisão do Governo de Minas Gerais de contratar professores substitutos devido à greve da categoria, que já dura 85 dias. A afirmação foi feita após a realização de uma reunião entre o ministro e o governador Antônio Anastasia no Ministério da Educação, em Brasília.
De acordo com Fernando Haddad, a decisão do governo mineiro é de caráter emergencial e visa resolver o problema dos alunos, que não podem ficar sem aulas. Além disso, a contratação de professores sem licenciatura também é apoiada pelo ministério.
Segundo o ministro, apesar do longo período da paralisação dos professores estaduais de Minas, não há risco da data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 ser modificada. As provas continuam marcadas para os dias 22 e 23 de outubro.
Na tarde desta quarta-feira, será realizada mais uma assembleia entre os profissionais e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A previsão é que a reunião sirva para definir os rumos da greve.

Governo de Minas propõe piso proporcional de R$ 712 aos professores

Governo de Minas propõe piso proporcional de R$ 712 aos professores
TV Alterosa
Publicação: 31/08/2011 13:47 Atualização: 31/08/2011 13:53

Em reunião com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), nesta quarta-feira na sede do Ministério Público de Minas Gerais, o governo de Minas propôs um piso salarial de R$ 712 como vencimento básico para os professores da rede estadual. Com esse valor o governo afirma que cumpre Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a Lei Federal 11.738. A lei regulamenta o salário de R$ 1187 para servidores que exercem 40 horas semanais. Como os professores de Minas trabalham 24 horas semanais, a regra prevê a proporcionalidade do salário. Segundo o sindicato, atualmente o governo paga piso de R$ 369.
De acordo com a Procuradoria Estadual de Defesa da Educação do Ministério Público de Minas Gerais, com essa proposta o governo cumpre a lei federal e o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF). Portanto, mesmo que as negociações continuem, a greve deve acabar imediatamente. A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, afirmou, ao deixar a reunião, que a proposta é ruim. Segundo Cerqueira, com essa proposição o governo desconsidera a formação do professor, pois pagará esse piso para trabalhadores com formação de ensino médio ou superior. De acordo com ela, a proposta também descarta o tempo de serviço dos profissionais. Tudo indica que a greve vai continuar, mas a decisão vai sair da assembleia que acontece hoje às 14h.

A greve deve continuar....

Acabou agora há pouco a reunião entre o Ministério Público, o SindUTE MG e representantes do governo de MG. A proposta feita pelo governo para o piso salarial de R$ 712,00 para níveis médio e superior não foi considerada satisfatória pela representante do sindicato Beatriz Cerqueira que disse que a decisão agora vai ser tomada em assembléia realizada a partir das 14:00 hs no pátio da Assembléia Legislativa de MG. Novas notícias em breve.

Marcha pela Educação reúne milhares de estudantes na Esplanada dos Ministérios

Marcha pela Educação reúne milhares de estudantes na Esplanada dos Ministérios Protesto defende investimento de 10% do PIB no setor
Agência Brasil
Publicação: 31/08/2011 11:36 Atualização: 31/08/2011 11:54

O ato reúne milhares de estudantes em Brasília (Wilson Dias/ABr)
O ato reúne milhares de estudantes em Brasília
 

A União Nacional dos Estudantes (UNE) promove nesta quarta-feira manifestação em Brasília para defender, entre outros pontos, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, mais assistência estudantil e a melhoria das escolas e de todos os níveis de ensino.

A concentração começou às 9h no Banco Central, com a lavagem simbólica da entrada. Depois, os estudantes seguiram em passeata até o Congresso Nacional, onde pretendem se reunir com lideranças partidárias.

A Marcha dos Estudantes espera reunir cerca de 20 mil universitários. Eles também reivindicam 50% do fundo social do pré-sal somente para o setor e a redução imediata dos juros.

A convite da UNE, a presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), Camila Vallejo, participará da manifestação.

Após a marcha, haverá sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade à luta dos estudantes chilenos. A UNE participará também de uma audiência pública na Comissão de Educação do Senado sobre o Plano Nacional de Educação.

À tarde, os presidentes da UNE, Daniel Iliescu, e da Federação dos Estudantes do Chile darão entrevista coletiva no hall do Congresso. Eles vão lançar a Jornada Continental de Lutas da Juventude Latino-Americana. Camilla falará também sobre os recentes protestos de estudantes em Santiago, a capital chilena.

Aguardando reunião sobre a greve, professores protestam e fazem aula simbólica em BH

Aguardando reunião sobre a greve, professores protestam e fazem aula simbólica em BH
31/08/2011 10h34

Aproximadamente 200 professores estão reunidos próximo ao Ministério Público, na avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho, na região Centro Sul de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (31).

Com direito a cadeiras e carro de som, os professores estão protestando e fazendo uma aula simbólica no local, explicando os motivos da greve, propostas do governo e o subsídio.


Nesta quarta-feira, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), do Ministério Público Estadual (MPE) e do governo irão se reunir para tentar entrar em acordo mais uma vez e tentar colocar fim na paralisação que já dura mais de 80 dias. Prevista para começar às 10h, a reunião foi adiada para  às 11h, por motivos não divulgados.


Em declaração dada na terça-feira, Beatriz Cerqueira, coordenadora geral do Sind-UTE, disse que o sindicato está otimista com a reunião e que espera que “finalmente uma proposta de piso salarial” seja apresentada.


Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) descartou como forma de pagamento o sistema de subsídio e determinou que os Estados paguem o piso nacional de R$ 1.187,97 aos profissionais da educação com carga horária de até 40 horas semanais. Porém, o Estado garante não ter como cumprir a determinação por falta de recursos e por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe limites de gastos.

"Professor tem que trabalhar com amor, mas por salário"

"Professor tem que trabalhar com amor, mas por salário"

Secretárias municipais de Educação do Ceará respondem à declaração do governador do Estado

A polêmica frase do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), "professor deve trabalhar por amor não por dinheiro" causou estranheza em secretárias municipais de Educação do Estado reunidas no 4º Fórum Nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Algumas permanecem incrédulas de que o político tenha dito tal frase, outras demonstraram revolta.

"Ele está errado. Professor não tem que trabalhar por amor, professor tem que trabalhar com amor, mas por salário", afirmou a secretária de Aurora, Fátima Oliveira. Segundo ela, que é professora aposentada, o governador tem contratado professores temporários em vez de convocar os concursados e não há justificativa para pagar menos que o piso. "Os professores do Ceará foram dados como exemplo para todo o Brasil e, no entanto, não tem a valorização mínima", diz.
Leia também: Professor deve trabalhar por amor, não por dinheiro, diz Cid

Ela se refere a um vídeo feito pela Organização dos Países desenvolvidos (OCDE) e divulgado na página do Ministério da Educação que destaca o Brasil como um dos países que mais melhoraram a nota do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) nos últimos 10 anos. A cidade destacada pelo documentário é Sobral, onde Cid Gomes foi prefeito antes de se tornar governador.

A atual secretária de Cariré, Edite Lourenço, conta que dava aulas em Sobral quando Cid era prefeito e por isso demorou a crer que ele houvesse dito que professor não deve trabalhar por dinheiro. "Se ele falou, foi uma atitude impensada. Professor tem amor pelo trabalho sim, mas precisa de reconhecimento pelo seu trabalho."

A secretária de Aquiraz, Lucia Veras, disse que só acreditaria que a frase foi dita se ouvisse a gravação e, mesmo assim, analisando o contexto. "Ele tem feito muito pelos municípios, inclusive investindo em alfabetização que não é prerrogativa do Estado, então eu acho estranho, não sei se é verdade", afirmou.

Outra secretária que não quis se identificar para manter a "boa relação" com o governo, disse que admira o governador e ficou impressionada com a declaração. "Um governo que tem sido usado de exemplo para educação em todo o País não pode deixar de reconhecer o valor dos professores que o ajudaram a chegar lá."

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Após reunião com MP, professores decidem manter greve em MG

Após reunião com MP, professores decidem manter greve em MG
30 de agosto de 2011  

Devido à greve dos professores da rede estadual, diversas escolas de Belo Horizonte (MG) estão fechadas. Foto: Renato Cobucci/Futura Press
Com a greve, salas de aula de Belo Horizonte ficaram vazias
Foto: Renato Cobucci/Futura Press

A greve dos professores estaduais em Minas Gerais, que já dura 84 dias, foi mantida após uma reunião entre representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute) e o Ministério Público (MP) nesta terça-feira. De acordo com o sindicato, na reunião foi discutido, principalmente, o regime de subsídios proposto pelo governo.
O sindicato afirma que a greve não será encerrada enquanto não for apresentada uma proposta que esteja de acordo com as reivindicações da categoria, que exige o pagamento do piso de R$ 1.187,97 para uma carga horária de 40 horas semanais.
Segundo o Ministério Público, foi marcada para as 10h de Quarta-feira uma nova reunião com representantes do Governo do Estado para discutir a proposta. Às 14h, os professores da rede estadual irão se reunir em uma assembleia no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Negociações
O governador Antônio Anastasia se manifestou na segunda-feira pela primeira vez sobre a greve dos professores. Segundo o governador, o Estado está aberto para negociações, porém "essa negociação deve ser feita de boa fé, com base na realidade da responsabilidade fiscal e com base na possibilidade de pagamento do Estado. Aliás, vivemos hoje, no Brasil e no mundo, um momento de atenção com a crise econômica que se avizinha", disse.

O governador anunciou que diversas medidas serão adotadas pela Secretaria de educação para evitar os prejuízos dos alunos. Segundo Anastasia, já foram contratados professores substitutos para o terceiro ano do ensino médio, para evitar prejuízos por causa do Enem. Os alunos também vão receber reforço por meio de aulas ministradas pela rede pública TV Minas.
Os professores reivindicam o cumprimento imediato do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) regulamentou a lei que criou o piso, que determina que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos que R$1.187. Segundo o sindicato dos professores, o piso salarial do Estado é de R$ 369.

PORQUE AS AULAS NÃO SÃO DADAS NO COMPUTADOR???

Hoje eu estava lendo um comentário muito importante de um internauta e parei para pensar: o governo diz que vai passar aulas na TV. E aí me ocorreu uma idéia. Por que não são dadas pela internet? Ora, alguns poderiam dizer...... os alunos não tem internet em casa. Mas estas aulas poderiam ser dadas nos laboratórios de informática das escolas. Afinal o governo gasta milhões em propaganda dizendo que as escolas foram todas equipadas com laboratórios de informática de última geração. Mas é aí que aparece a mentira. A enganação é tamanha que isso não é possível. Os laboratórios de informática (onde existem) estão sucateados, as internets não funcionam, os computadores são arcaicos e não há profissionais que saibam lidar com a tecnologia nas escolas. Aí sim fica claro o sucateamento da educação no estado de MG. Este é o PSDB. E este é o slogam deste partido: sem educação continuaremos no poder.

Os professores da rede pública do Ceará também estão em greve

Os professores da rede pública do Ceará também estão em greve pela implementação do piso nacional. A greve foi declarada ilegal, mas eles continuam. Veja mais em:
http://www.sindiute.org.br/

Escolas de Pouso Alegre aderem à greve dos professores

Notícias - Educação | Postada em 30/08/2011 às 10:09:26

Escolas de Pouso Alegre aderem à greve dos professores
Daniela Ayres

A rede pública estadual de ensino de Pouso Alegre começa a aderir ao movimento grevista que em Minas já dura mais de 80 dias. Durante a segunda-feira (29), sindicalistas fizeram reuniões com os professores na cidade para ganhar novos adeptos ao movimento. Na manhã desta terça-feira, os alunos da Escola Estadual Monsenhor José Paulino estão sem aulas. A informação é que todos os profissionais da instituição aderiram à greve da educação. A Escola Estadual José Marques de Oliveira, o Estadual, também deve paralisar as atividades a partir de quarta-feira. O Polivalente também sinaliza entrar em greve nesta semana.


Piso já provocou 5.000 ações

O impasse sobre o pagamento do piso nacional de R$ 1.187,97 aos professores da rede estadual tem provocado uma enxurrada de ações na Justiça contra o governo de Minas. Balanço do Tribunal de Justiça do Estado indica que desde o último dia 4 de julho, quando os primeiros processos foram protocolados, pelo menos 5.000 ações começaram a tramitar nas sete varas de Fazenda do Fórum Lafayette.

A média diária de contestações, segundo a assessoria do fórum, varia entre cem e 150 processos, a maioria com assistência jurídica do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). Definido pela Lei 11.738, de julho de 2008, o piso nacional para jornada de até 40 horas semanais foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como a base de remuneração para profissionais de nível médio. Na decisão, que vale para todo país, os ministros do Supremo julgaram improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelos governos do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Ceará.

A professora Leyla Alves Lima, 43, é uma das profissionais que procuraram a Justiça contra o governo. "Espero que o resultado saia logo e mostre que a Justiça de Minas cumpre a lei e não seja amordaçada pelo Estado", disse.

No Tribunal de Justiça, ninguém foi indicado para comentar a avalanche de ações, mas, segundo um servidor do órgão, os processos têm "congestionado" o fórum. A assessoria de imprensa do fórum confirmou que as ações aumentaram bastante o volume de trabalho do órgão, mas ainda não chegaram às mãos dos juízes. Até ontem, o Estado ainda não havia sido notificado em nenhuma das ações.