Com a greve, salas de aula de Belo Horizonte ficaram vazias
Foto: Renato Cobucci/Futura Press
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A greve dos professores estaduais em Minas Gerais, que já dura 84 dias, foi mantida após uma reunião entre representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute) e o Ministério Público (MP) nesta terça-feira. De acordo com o sindicato, na reunião foi discutido, principalmente, o regime de subsídios proposto pelo governo.
O sindicato afirma que a greve não será encerrada enquanto não for apresentada uma proposta que esteja de acordo com as reivindicações da categoria, que exige o pagamento do piso de R$ 1.187,97 para uma carga horária de 40 horas semanais.
Segundo o Ministério Público, foi marcada para as 10h de Quarta-feira uma nova reunião com representantes do Governo do Estado para discutir a proposta. Às 14h, os professores da rede estadual irão se reunir em uma assembleia no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Negociações
O governador Antônio Anastasia se manifestou na segunda-feira pela primeira vez sobre a greve dos professores. Segundo o governador, o Estado está aberto para negociações, porém "essa negociação deve ser feita de boa fé, com base na realidade da responsabilidade fiscal e com base na possibilidade de pagamento do Estado. Aliás, vivemos hoje, no Brasil e no mundo, um momento de atenção com a crise econômica que se avizinha", disse.
O governador anunciou que diversas medidas serão adotadas pela Secretaria de educação para evitar os prejuízos dos alunos. Segundo Anastasia, já foram contratados professores substitutos para o terceiro ano do ensino médio, para evitar prejuízos por causa do Enem. Os alunos também vão receber reforço por meio de aulas ministradas pela rede pública TV Minas.
Os professores reivindicam o cumprimento imediato do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) regulamentou a lei que criou o piso, que determina que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos que R$1.187. Segundo o sindicato dos professores, o piso salarial do Estado é de R$ 369.
O sindicato afirma que a greve não será encerrada enquanto não for apresentada uma proposta que esteja de acordo com as reivindicações da categoria, que exige o pagamento do piso de R$ 1.187,97 para uma carga horária de 40 horas semanais.
Segundo o Ministério Público, foi marcada para as 10h de Quarta-feira uma nova reunião com representantes do Governo do Estado para discutir a proposta. Às 14h, os professores da rede estadual irão se reunir em uma assembleia no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Negociações
O governador Antônio Anastasia se manifestou na segunda-feira pela primeira vez sobre a greve dos professores. Segundo o governador, o Estado está aberto para negociações, porém "essa negociação deve ser feita de boa fé, com base na realidade da responsabilidade fiscal e com base na possibilidade de pagamento do Estado. Aliás, vivemos hoje, no Brasil e no mundo, um momento de atenção com a crise econômica que se avizinha", disse.
O governador anunciou que diversas medidas serão adotadas pela Secretaria de educação para evitar os prejuízos dos alunos. Segundo Anastasia, já foram contratados professores substitutos para o terceiro ano do ensino médio, para evitar prejuízos por causa do Enem. Os alunos também vão receber reforço por meio de aulas ministradas pela rede pública TV Minas.
Os professores reivindicam o cumprimento imediato do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) regulamentou a lei que criou o piso, que determina que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos que R$1.187. Segundo o sindicato dos professores, o piso salarial do Estado é de R$ 369.